A CIDADE QUE NÃO ERA INVISÍVEL

Obra de Evelina Oliveira - arte contemporânea portuguesa.
A cidade que não era invisível - mas era! Bem, era uma vez... eram duas vezes... eram três vezes e assim infinitamente... um lugarzinho localizado num local privilegiado. Bem, não era tão privilegiado assim. Existiam outros muito melhores. E outros que não eram melhores mas as pessoas os tornavam melhor e especial. Esse local só era "privilegiado" porque as pessoas mentiam a respeito dele e se iludiam. Outros que consideravam esse lugarzinho como um pedacinho do paraíso perdido na terra, eram cegos.
Bem... tinha um monte de coisa nesse lugar que não vale a pena ficar aqui perdendo tempo lhes contando. Vou direto ao final da história; a parte mais interessante e sublime. Vamos lá:

"o sol já despontava sob a linha tênue do horizonte no mar. Foi então que uma tempestade de areia veio sobre o lugarzinho. Tudo foi, aos poucos, sendo encoberto pelos grãozinho brancos, até que a cidade desapareceu sob as dunas..."

(a)Moral da história?

Ninguém sentiu falta nem da cidade, nem das pessoas, nem das idéias que lá existiam.

Fim

Comentários

mARINA mONTEIRO disse…
imensas saudades de ti senti eu nesse inverno frio demais e gelado que faz aqui.
saudade de conversar contigo e olhar o mar logo em seguida.
bj da sempre amiga mah.
Anônimo disse…
TE AMO >>> PP
Lisa disse…
me lembrei de um conto de "As viajens de Gulliver" de Swift, quando o herói encolhe e passa a olhar os humanos grandões de uma perspectiva mais detalhista, e lhe enxerga os defeitos da pele, sente os odores mais fortes, essas coisas. e descobre que se olhar bem, todos somos cheinhos de 'defeitos' e o que nos faz sermos bonitos e especiais é o olhar grosseiro que não pormenoriza e a ilusão artística sobre nossas atitudes. Viva a arte!
belo texto, Lisa